* Ratinho Junior teria aceitado assumir a Secretaria do Desenvolvimento Urbano (SEDU)
Nos bastidores do Palácio Iguaçu, o governador Beto Richa (PSDB) tem dito que precisa de um “Alexandre Curi” para fazer a articulação política na Casa Civil. O peemedebista sente-se até lisonjeado pela lembrança, mas declina essa possibilidade. A tendência mesmo é que o atual secretário do Trabalho e deputado licenciado Luiz Cláudio Romanelli assuma a tarefa nos primeiros dias de 2013, embora jure que ainda não recebeu convite algum para a missão.
Richa já teria convocado Romanelli (Casa Civil) e Ratinho Junior (SEDU). |
Nos bastidores do Palácio Iguaçu, o governador Beto Richa (PSDB) tem dito que precisa de um “Alexandre Curi” para fazer a articulação política na Casa Civil. O peemedebista sente-se até lisonjeado pela lembrança, mas declina essa possibilidade. A tendência mesmo é que o atual secretário do Trabalho e deputado licenciado Luiz Cláudio Romanelli assuma a tarefa nos primeiros dias de 2013, embora jure que ainda não recebeu convite algum para a missão.
No lugar de Romanelli, no Trabalho, cogita-se o nome do sindicalista Paulo Rossi, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), entidade que atua como braço político do PSD no movimento sindical. O partido também coloca à mesa o nome do deputado federal e ex-ministro Reinold Stephanes para a Agricultura. O PMDB não se opõe às reivindicações.
Richa modificará o secretariado à luz da primeira pesquisa pós-eleições 2012 (relembre aqui), onde ele aparece com 29% das intenções de voto ante os 62% somados pelos oposicionistas. O objetivo da mudança em curso é amarrar o PMDB política e administrativamente a seu projeto de reeleição de 2014 e, concomitantemente, brecar o avanço da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), que também almeja o Palácio do Iguaçu.
Mesmo puxando Romanelli para a Casa Civil e ampliando o espaço do PSD no governo, Richa deixará fios desencapados no PMDB. É o caso do ex-governador Orlando Pessuti que rejeita ocupar secretarias. “Nem Beto, nem Gleisi” (leia aqui), é a palavra de ordem do novo secretário-geral peemedebista, fiel da balança no jogo interno do partido.
Entretanto, Pessuti tem deixado escapar um antigo sonho: retomar a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O diabo é que o cobiçado emprego vitalício está prometido ao deputado estadual Plauto Miró (DEM) desde há muito. Mexer nisso pode dar xabu político no time do governador tucano. Diante dessa dificuldade, em agasalhar-se no TCE, o ex-governador tende a buscar uma cadeira no Senado.
Outro desafio de Richa é atrair o deputado federal Ratinho Junior (PSC) para o governo. Fala-se abertamente que o ex-candidato a prefeito de Curitiba já aceitou ser secretário do Desenvolvimento Urbano. Se esse fato for confirmado nos próximos dias, o governador marcará um importante tento rumo à continuidade no cargo. Mas essa matemática não é tão certa quanto três mais três são seis. Falta combinar com os russos, ou seja, com os eleitores que têm humor bastante volátil e hoje se inclinam mais à oposição – como atesta a sondagem do instituto Paraná Pesquisas.
matéria http://www.esmaelmorais.com.br/
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