do Bem Paraná
Em disputa com o senador Roberto Requião pelo comando do PMDB do Paraná, deputados estaduais defendem a renovação do partido para as eleições para o governo em 2014.
Ex-líder do governo Requião na Assembleia Legislativa, Luiz Cláudio Romanelli – um dos parlamentares peemedebistas cotados para assumir a presidência regional da legenda – afirma que o partido não pode continuar repetindo erros do passado, e precisa buscar “caras novas” caso queira manter-se como uma força política relevante no Estado.
A convenção que deve escolher o novo comando do PMDB paranaense está marcada para o próximo dia 15 de dezembro. Requião pretende assumir a presidência do diretório estadual com o objetivo de lançar-se candidato ao governo daqui a dois anos. A bancada peemedebista na Assembleia pretende manter a presidência nas mãos de um deputado estadual, como forma de garantir o controle das articulações para a disputa de 2014. Romanelli, que está licenciado do cargo de secretário de Estado do Trabalho do governo Beto Richa (PSDB), já defendeu publicamente o apoio do partido à reeleição do atual governador. Além disso, o ex-governador Orlando Pessuti também manifestou a intenção de disputar a presidência da legenda.
Romanelli lembra que uma eventual candidatura de Requião ao governo seria a quinta. “Acho que é hora de começarmos a pensar em alternativas. Será que não é o caso de um candidato novo para disputar o governo?”, questiona. “Temos que trazer gente nova para o PMDB. Isso é essencial para o partido. Não dá para ficar repetindo os erros do passado”, argumenta.
O deputado avalia que partidos novos, como o PSC do deputado federal Ratinho Júnior, e o PSB têm crescido nas últimas eleições justamente por saberem capitalizar esse desejo de renovação. “Os partidos novos deixaram de ser nanicos porque estão abrindo espaço para novas lideranças. E estão ocupando o espaço dos partidos tradicionais”, diz.
Nas eleições municipais deste ano, o PMDB elegeu 56 prefeitos no Paraná, contra 136 eleitos em 2008. O partido ficou de fora das eleições das cinco cidades paranaenses que tiveram segundo turno. Em Curitiba, concorreu com Rafael Greca, que fez pouco mais de 100 mil votos e não chegou ao segundo turno. Além disso, viu sua bancada na Câmara Municipal ser reduzida para apenas uma cadeira, com a reeleição da vereadora Noêmia Rocha.
Os deputados que defendem o apoio à reeleição do governador Beto Richa argumentam que uma candidatura própria ao governo isolada não teria competitividade. E o partido correria o risco de ver sua bancada, hoje a maior da Assembleia com treze deputados, reduzida a menos da metade.
Já o governador tem o interesse de atrair os peemedebistas para uma aliança formal, como estratégia para reforçar sua base político-eleitoral, em especial nas cidades menos populosas do interior, onde o PMDB ainda tem expressão. Para isso, estaria disposto a nomear outro parlamentar da legenda para um cargo no primeiro escalão, na reforma do secretariado que deve promover até o início do ano que vem.
A convenção que deve escolher o novo comando do PMDB paranaense está marcada para o próximo dia 15 de dezembro. Requião pretende assumir a presidência do diretório estadual com o objetivo de lançar-se candidato ao governo daqui a dois anos. A bancada peemedebista na Assembleia pretende manter a presidência nas mãos de um deputado estadual, como forma de garantir o controle das articulações para a disputa de 2014. Romanelli, que está licenciado do cargo de secretário de Estado do Trabalho do governo Beto Richa (PSDB), já defendeu publicamente o apoio do partido à reeleição do atual governador. Além disso, o ex-governador Orlando Pessuti também manifestou a intenção de disputar a presidência da legenda.
Romanelli lembra que uma eventual candidatura de Requião ao governo seria a quinta. “Acho que é hora de começarmos a pensar em alternativas. Será que não é o caso de um candidato novo para disputar o governo?”, questiona. “Temos que trazer gente nova para o PMDB. Isso é essencial para o partido. Não dá para ficar repetindo os erros do passado”, argumenta.
O deputado avalia que partidos novos, como o PSC do deputado federal Ratinho Júnior, e o PSB têm crescido nas últimas eleições justamente por saberem capitalizar esse desejo de renovação. “Os partidos novos deixaram de ser nanicos porque estão abrindo espaço para novas lideranças. E estão ocupando o espaço dos partidos tradicionais”, diz.
Nas eleições municipais deste ano, o PMDB elegeu 56 prefeitos no Paraná, contra 136 eleitos em 2008. O partido ficou de fora das eleições das cinco cidades paranaenses que tiveram segundo turno. Em Curitiba, concorreu com Rafael Greca, que fez pouco mais de 100 mil votos e não chegou ao segundo turno. Além disso, viu sua bancada na Câmara Municipal ser reduzida para apenas uma cadeira, com a reeleição da vereadora Noêmia Rocha.
Os deputados que defendem o apoio à reeleição do governador Beto Richa argumentam que uma candidatura própria ao governo isolada não teria competitividade. E o partido correria o risco de ver sua bancada, hoje a maior da Assembleia com treze deputados, reduzida a menos da metade.
Já o governador tem o interesse de atrair os peemedebistas para uma aliança formal, como estratégia para reforçar sua base político-eleitoral, em especial nas cidades menos populosas do interior, onde o PMDB ainda tem expressão. Para isso, estaria disposto a nomear outro parlamentar da legenda para um cargo no primeiro escalão, na reforma do secretariado que deve promover até o início do ano que vem.
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