Curitiba - O presidente do PT-PR, deputado estadual Ênio Verri, afirmou, ontem, que não acredita que a decisão da bancada peemedebista da Assembleia Legislativa de aderir ao governo Beto Richa (PSDB) venha interferir nas alianças para as próximas eleições municipais. Já para 2014, a avaliação é outra. Para ele, com essa decisão, ficará difícil o PMDB se assumir como oposição em 2014 e fazer uma aliança com o PT.
''A política local tem uma dinâmica própria, e bem diferente'', disse Verri, que acredita que a aproximação do PMDB e PSDB, nesse momento, não inviabilizará alianças do PT com o PMDB nos municípios. Como exemplo, citou as possibilidades de alianças que devem ocorrer em municípios como Francisco Beltrão e Maringá, além de cidades da Região Metropolitana de Curitiba.
Os resultados das eleições muncipais, segundo ele, serão decisivos para definir novos acertos com vistas às eleições de 2014. ''Nesse momento, a relação de forças não é favorável para o PT, mas se o partido ganhar em cidades importantes, isso vai mudar'', disse. Para ele, no entanto, será difícil para o PMDB assumir papel de oposição nas próximas eleições. ''Não vai ter como o PMDB ficar três anos com Richa, e depois fazer oposição'', avaliou.
Verri também rebateu as afirmações do senador Roberto Requião (PMDB), que ontem pelo twitter, responsabilizou o PT do Paraná pela adesão dos peemedebistas à base aliada do governo. ''Requião tem que ver os reais motivos do PMDB ter ido para o lado de Beto Richa, e ele tem a ver com isso'', disse, refutando a ideia de que a aproximação do PMDB ao governador seria uma reação a uma suposta falta de atenção do PT do Paraná para aproximá-los do governo federal. ''Eles disseram que era falta de afago, mas isso foi porque era preciso criar um motivo. Eu nunca vi um deputado estadual reclamar da falta de atenção do governo federal. Não há na história deputados estaduais que tenham sido beneficiados com emendas, cargos ou indicações da esfera federal. Isso não existe'', disse.
''A política local tem uma dinâmica própria, e bem diferente'', disse Verri, que acredita que a aproximação do PMDB e PSDB, nesse momento, não inviabilizará alianças do PT com o PMDB nos municípios. Como exemplo, citou as possibilidades de alianças que devem ocorrer em municípios como Francisco Beltrão e Maringá, além de cidades da Região Metropolitana de Curitiba.
Os resultados das eleições muncipais, segundo ele, serão decisivos para definir novos acertos com vistas às eleições de 2014. ''Nesse momento, a relação de forças não é favorável para o PT, mas se o partido ganhar em cidades importantes, isso vai mudar'', disse. Para ele, no entanto, será difícil para o PMDB assumir papel de oposição nas próximas eleições. ''Não vai ter como o PMDB ficar três anos com Richa, e depois fazer oposição'', avaliou.
Verri também rebateu as afirmações do senador Roberto Requião (PMDB), que ontem pelo twitter, responsabilizou o PT do Paraná pela adesão dos peemedebistas à base aliada do governo. ''Requião tem que ver os reais motivos do PMDB ter ido para o lado de Beto Richa, e ele tem a ver com isso'', disse, refutando a ideia de que a aproximação do PMDB ao governador seria uma reação a uma suposta falta de atenção do PT do Paraná para aproximá-los do governo federal. ''Eles disseram que era falta de afago, mas isso foi porque era preciso criar um motivo. Eu nunca vi um deputado estadual reclamar da falta de atenção do governo federal. Não há na história deputados estaduais que tenham sido beneficiados com emendas, cargos ou indicações da esfera federal. Isso não existe'', disse.
Maigue Gueths
Equipe da Folha
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